Era uma vez duas primos, Sofia e Elisabeth, que viviam em uma pequena vila cercada por uma floresta mágica. Sofia era uma menina de cabelos cacheados e olhos brilhantes, sempre cheia de energia e ideias. Elisabeth, por outro lado, tinha cabelos lisos e uma personalidade tranquila, adorava ler livros de aventuras e sonhar com reinos distantes. Apesar de suas diferenças, as duas primas eram inseparáveis e passavam horas explorando a floresta que cercava sua vila.
Certa manhã, enquanto brincavam perto de um lago cintilante, elas avistaram um brilho intenso vindo de um arbusto. Curiosas, se aproximaram e descobriram uma pequena caixa dourada. O que mais as intrigou foi que a caixa parecia estar envolta em um leve vapor azul, como se guardasse um segredo especial.
«Vamos abrir!» exclamou Sofia, pulando de empolgação.
«Espere! O que se houver algo mágico dentro?» disse Elisabeth, um pouco cautelosa.
Mas a curiosidade de Sofia era mais forte, e ela insistiu. «Só um pouquinho! Se for algo perigoso, a gente sai correndo!»
Com um sorriso nervoso, Elisabeth concordou e as duas, juntas, abriram a caixa. Para sua surpresa, um monte de estrelas brilhantes e pequenas fadas começou a sair, dançando ao redor das primas. Elas estavam tão encantadas que mal puderam acreditar em seus olhos.
«Bem-vindas ao nosso mundo, queridas! Somos as Fadas do Lago Azul», disse uma das fadas, que tinha asas brilhantes como diamantes. «Precisamos da sua ajuda para recuperar o nosso encanto perdido!»
«As fadas precisam da gente?» sussurrou Elisabeth, fascinada. “O que precisamos fazer?”
”Uma bruxa malvada pegou o nosso encanto e o escondeu na Montanha do Eco. Acreditamos que só corações puros, como os de vocês, conseguem recuperar,” explicou a fada. «Se vocês nos ajudarem, em troca, nós podemos realizar um desejo para cada uma!»
Sofia olhou para Elisabeth, seus olhos brilhando de aventura. «Quero ir! E você?”
Elisabeth sorriu. “Claro! Vamos ajudá-las!”
E assim, com corações cheios de coragem, as primas seguiram as fadas até a entrada da floresta. As fadas as levaram até uma sentinela de flores encantadas, que as guiou para o caminho da Montanha do Eco. Era uma trilha sinuosa, cheia de árvores altas e flores coloridas. O sol brilhava através das folhas, criando um espetáculo de luz e sombra, enquanto as fadas contavam histórias sobre suas travessuras no lago.
Após caminhar por um tempo, chegaram a uma caverna imponente na montanha. A entrada estava coberta de heras e reluzia com um brilho misterioso. Antes que pudessem entrar, uma voz estrondosa ressoou.
«Quem ousa entrar na minha caverna?» gritou a bruxa malvada, que apareceu diante delas, com um grande e sombrio manto.
Elisabeth sentiu um frio na barriga, mas Sofia segurou sua mão, determinada. «Estamos aqui para recuperar o encanto das fadas!» gritou Sofia, sua voz firme e corajosa.
A bruxa riu, um riso que ecoava pela caverna. «E o que vocês vão fazer para conseguir isso, pequenas tolas?»
Elisabeth, então, teve uma ideia. “Nós somos corajosas e temos algo que você nunca poderá ter: amizade e amor. Isso é mais poderoso do que qualquer encanto.”
A bruxa a encarou, confusa. “Amizade? O que isso tem a ver?”
“Se você tiver amigos, você não precisará roubar os encantos alheios. Podemos ser suas amigas,” sugeriu Elisabeth. Sofia viu a abertura e completou: “Podemos passar momentos divertidos juntas! Podemos até te ensinar a brincar!”
A bruxa franziu a testa, mas algo em suas palavras tocou seu coração. “Talvez, só talvez, eu não tenha pensado assim,” ela respondeu, hesitante. “Eu sou sozinha… e isso é muito triste.”
As primas se olharam, percebendo que a compaixão poderia ser a chave para vencer a bruxa. “Você pode se juntar a nós! Vem! Te ajudaremos a ter amigos!” disse Sofia, cheia de esperança.
A bruxa começou a chorar, suas lágrimas eram como pérolas que rolavam por seu rosto. “Eu não sabia que ser sozinha era tão triste.” Enquanto as duas primas se aproximavam, a bruxa começou a se transformar. Seus olhos escureceram e seu manto começou a brilhar com cores vivas. A magia de Sofia e Elisabeth, com seu amor e amizade, começou a quebrar o feitiço da solidão que a envolvia.
«Vocês ganharam meu respeito e amizade. O encanto das fadas está guardado no coração de quem é verdadeiramente amigo!» disse a bruxa agora com um sorriso. E por um gesto de gratidão, ela fez uma leve onda com suas mãos, e pequenas luzes brilharam ao redor da caverna, revelando o antigo encanto.
As fadas, testemunhando a bondade das primos e a transformação da bruxa, começaram a dançar ao redor delas. «Obrigado! Agora estamos livres de um grande peso. Em retribuição, cada uma de vocês pode fazer um desejo.»
Sofia decidiu que gostaria de viajar por todos os lugares mágicos que existissem, enquanto Elisabeth desejou ter uma biblioteca infinita cheia de livros de aventuras.
Com um estalar de dedos, as fadas concederam seus desejos. A tarde rolou com risos, novas amizades e aventuras sobre o que estava por vir. E assim, Sofia, Elisabeth e a bruxa tornaram-se amigas inseparáveis, sempre prontas para outras aventuras, unidas pelo poder da amizade.
E no fundo da floresta, ao lado do lago azul, as fadas continuaram a brilhar, espalhando alegria e magia por onde passavam. Porque a verdadeira magia vive nos corações que se abrem para os outros, e é nesse instante que tudo se torna possível.
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Autor del Cuento
Soy Francisco J., apasionado de las historias y, lo más importante, padre de un pequeño. Durante el emocionante viaje de enseñar a mi hijo a leer, descubrí un pequeño secreto: cuando las historias incluyen a amigos, familiares o lugares conocidos, la magia realmente sucede. La conexión emocional con el cuento motiva a los niños a sumergirse más profundamente en las palabras y a descubrir el maravilloso mundo de la lectura. Saber más de mí.