Era uma manhã clara e quente quando Amaudis, o irmão mais velho, acordou com uma ideia. Ele e Armando, seu irmão mais novo, haviam passado os últimos dias em casa, entediados. Mas naquela manhã, Amaudis sentiu que algo diferente estava para acontecer. Ele desceu as escadas apressado e encontrou Armando, que já estava brincando com seus carrinhos na sala.
— Armando! — gritou Amaudis, com uma energia que surpreendeu o irmão. — Hoje é o dia! Vamos viver uma grande aventura!
Armando, com seus cachos negros bagunçados, olhou para o irmão com os olhos brilhando de curiosidade.
— O que vamos fazer, Amaudis?
Amaudis sorriu de forma misteriosa e pegou um velho mapa que havia encontrado no sótão da casa. O mapa estava desgastado, com desenhos de árvores enormes e símbolos estranhos.
— Este é o mapa que o vovô me deu antes de… antes de ele partir para aquela viagem longa — explicou Amaudis, sua voz assumindo um tom mais sério. — Ele disse que este mapa leva a um lugar secreto, um tesouro que só os mais corajosos conseguem encontrar.
Armando, que adorava histórias de tesouros e mistérios, levantou-se de um pulo, quase derrubando os carrinhos.
— Vamos agora! Não podemos perder tempo, Amaudis!
E assim, com o mapa em mãos e os corações cheios de empolgação, os dois irmãos partiram em sua aventura. O sol brilhava no céu enquanto caminhavam pela floresta densa que ficava perto de sua casa. Era um lugar que sempre havia sido fonte de curiosidade para os dois. Os sons dos pássaros, o farfalhar das folhas e os galhos estalando sob seus pés tornavam tudo ainda mais emocionante.
— Amaudis, você tem certeza de que estamos no caminho certo? — perguntou Armando, depois de algum tempo caminhando. Seu irmão mais velho olhava atentamente para o mapa, franzindo o cenho.
— Sim, estamos quase lá. Veja, o mapa mostra um grande rochedo à frente, e logo depois… — ele apontou para o desenho no mapa. — As ruínas antigas!
Armando olhou ao redor com entusiasmo, tentando ver as ruínas. De repente, seus olhos se arregalaram.
— Amaudis, ali! — gritou Armando, apontando para um conjunto de pedras grandes e cobertas de musgo. Elas pareciam ser parte de um antigo templo, escondido pelas árvores e pela vegetação selvagem.
Os dois irmãos correram em direção às ruínas, seus corações disparados com a adrenalina da descoberta. Ao chegarem, notaram que as pedras tinham símbolos gravados, os mesmos que apareciam no mapa.
— É isso! — exclamou Amaudis. — Encontramos o lugar!
As ruínas eram maiores do que eles imaginavam. Havia colunas derrubadas, estátuas cobertas por vinhas e uma entrada escura, como se fosse uma passagem secreta.
— Devemos entrar? — perguntou Armando, um pouco nervoso, mas muito curioso.
Amaudis, tentando manter a calma, olhou para o irmão e disse:
— Claro, somos os exploradores mais corajosos, lembra? Nada pode nos deter!
Com uma lanterna que Amaudis havia trazido, os dois se aventuraram para dentro das ruínas. O ar era úmido e fresco, e o som de suas respirações ecoava nas paredes de pedra. À medida que avançavam, perceberam que o lugar parecia ainda mais misterioso do que do lado de fora. Corredores longos e estreitos se ramificavam em várias direções, e cada um parecia levar a um novo segredo.
— Amaudis, o que é isso? — perguntou Armando, apontando para um objeto no chão. Era uma pequena caixa de madeira, velha e enferrujada. Eles a pegaram com cuidado, e quando a abriram, encontraram uma chave de metal.
— Uma chave! — disse Amaudis, seus olhos brilhando de emoção. — Deve ser para abrir algo importante!
Os dois continuaram a explorar, agora com a chave em mãos. Até que, em um canto da caverna, eles encontraram uma porta de pedra com uma fechadura. Amaudis tentou girar a chave na fechadura e, com um leve clique, a porta se abriu lentamente.
Por trás da porta, uma luz dourada iluminou o rosto dos dois irmãos. Eles haviam encontrado uma sala cheia de tesouros antigos: moedas de ouro, joias e relíquias brilhantes de tempos esquecidos.
— Conseguimos, Armando! — exclamou Amaudis, dando um abraço no irmão. — Esse é o tesouro do vovô!
Mas, de repente, a terra tremeu, e as paredes das ruínas começaram a vibrar. Amaudis e Armando olharam ao redor, percebendo que o lugar estava começando a desmoronar.
— Temos que sair daqui! — gritou Amaudis, puxando Armando pela mão.
Os dois correram o mais rápido que puderam pelos corredores estreitos, enquanto as pedras caíam ao redor deles. O som era ensurdecedor, mas eles não pararam até que finalmente conseguiram sair para o ar livre.
Ofegantes, eles olharam para trás enquanto as ruínas desmoronavam completamente. Embora tivessem perdido o tesouro, os dois estavam a salvo.
— Bem, pelo menos tivemos uma grande aventura — disse Armando, sorrindo para Amaudis.
Amaudis riu, aliviado. — Sim, e o mais importante é que fizemos isso juntos.
Os dois irmãos voltaram para casa ao pôr do sol, sujos, cansados, mas com o coração cheio de felicidade. Sabiam que essa seria apenas uma das muitas aventuras que viveriam juntos. E, no fundo, o verdadeiro tesouro era o laço de amizade e coragem que eles compartilhavam.
Fin.
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Autor del Cuento
Soy Francisco J., apasionado de las historias y, lo más importante, padre de un pequeño. Durante el emocionante viaje de enseñar a mi hijo a leer, descubrí un pequeño secreto: cuando las historias incluyen a amigos, familiares o lugares conocidos, la magia realmente sucede. La conexión emocional con el cuento motiva a los niños a sumergirse más profundamente en las palabras y a descubrir el maravilloso mundo de la lectura. Saber más de mí.